A historiografia curraisnovense é unânime: "Capitão-mor Cipriano Lopes Galvão é pernambucano de Igarassú"!
Câmara Cascudo em sua Acta Diurna - Cipriano Lopes Galvão era norte-riograndense? - de 14 de março de 1940 sentencia:
Vejamos aqui alguns representantes dessas linhas:
1ª Linha (defende ou confirma a naturalidade pernambucana): Dr. Manoel Dantas, José Bezerra Gomes, Antônio Quintino Filho, Joabel R. de Souza, Celestino Alves, e, todos aqueles que se basearam nas anotações de Ulysses Telemaco de Araújo Galvão.
Ulysses Telemaco (1906) escreve:
José Bezerra Gomes em sua Sinopse (1975) afirma;
Câmara Cascudo em sua Acta Diurna - Cipriano Lopes Galvão era norte-riograndense? - de 14 de março de 1940 sentencia:
"Tudo quanto sabemos, e tem sido publicado, é nesse diapazão".Mesmo assim, nessa historiografia há duas linhas divergentes quando o assunto retratado é a respeito da naturalidade do sobredito "Capitão-mor Galvão".
Vejamos aqui alguns representantes dessas linhas:
1ª Linha (defende ou confirma a naturalidade pernambucana): Dr. Manoel Dantas, José Bezerra Gomes, Antônio Quintino Filho, Joabel R. de Souza, Celestino Alves, e, todos aqueles que se basearam nas anotações de Ulysses Telemaco de Araújo Galvão.
2ª Linha (defende ou confirma a naturalidade (norte)-riograndense: Luís Câmara Cascudo, José Augusto Bezerra de Medeiros e Hélio Galvão divergem dessa assertiva, e confirmam a naturalidade (norte)-riograndense ao velho senhor das terras do Totoró e adjacências.
Façamos aqui um pequenho apanhado historiográfico:
Ulysses Telemaco (1906) escreve:
"Noções historicas – O primeiro povoador deste município foi o Coronel Cypriano Lopes Galvão, natural de Iguarassú (Pernambuco) que em meiados do seculo XVIII aqui chegou com sua familia e comprando a data de terra – Totoró". (Almanach de Pernambuco parao anno de 1906, p. 102-104)Dr. Manoel Dantas (1922) diz o seguinte:
"O primeiro povoador do município foi o Coronel Cipriano Lopes Galvão, natural de Iagarassú, em Pernambuco, que, em meados do século XVIII, ali chegou e, comprando a data de sesmaria do Totoró, situou fazenda de gado onde ficou residindo até a morte". (Homens de Outrora, p. 80).Notemos que o escrito de Manoel Dantas é uma paráfrase do texto de Ulysses Telemaco.
José Bezerra Gomes em sua Sinopse (1975) afirma;
"É sabido que o Coronel cipriano Lopes Galvão, casado com d. adriana de Holanda e Vasconcellos, em Igaraçú (Pernambuco), voltou, trazendo a esposa, a residir no Rio Grande do Norte., fixando-se o casal na casa de morada de sua Data de Sesmaria do Totoró, na Ribeiro do Seridó, no decorrer do ano de 1755. Presumível é que o filho do casal, o Capitão-Mór Cipriano Lopes Galvão, já era nascido, contando com 3 anos de idade, quando os progenitores se localizaram na terra doada: a Data de Sesmaria do Totoró". (Sinopse para História de Currais Novos, p. 12-13)Antônio Quintino Filho descreve assim:
"Nasceu em Iguaraçú (tambem escrito Iguaraçú, Igarassú), em 1753 ou pouco antes, de dode foi trazido pelos pais em 1754, para o sítio Totoró, onde residiu até a morte". (História de Currais Novos, p. 23)(Continua...)
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