Luís Carneiro (à confirmar)
Essa magnífica e rara fotografia pertence ao acervo fotográfico da Fundação José Bezerra Gomes. Em seu verso está escrito: "Luís Carneiro".
Sem apresentar maiores informações sobre o homem que está sendo retratado, muitas dúvidas surgiram.
Seria realmente um fotógrafo? Ou apenas uma cena fotográfica?
O nome pertenceria deveras ao indivíduo retratado?
Este questionamento só afluiu devido ao tipo de tinta (azul, possivelmente de um caneta esferográfica) com a qual está registrado o nome encontrado no verso da fotografia. Ocorreu-nos que muito depois da factura da fotografia, houve a intenção de registrar a identidade daquele indivíduo que ora se encontrava anônimo, ou seja, numa típica atitude memorialística.
Em março de 2007, d. Judith Batista, ao conceder entrevista sobre as práticas educacionais aplicadas no Grupo-Escolar Capita-mór Galvão nos anos de 1930, reconheceu o "anônimo-fotógrafo", de pronto, d. Judith informou que o retratado tratava-se de "Luís Carneiro".
Ao anônimo, certificavasse sua identidade, aliás, confirmavasse a intenção do registro memorialístico. Quanto as dúvidas sobre a identidade do anônimo-fotografado, todas dissipadas. Surgia, de imediato, novos interesses sobre aquele instrumento do ofício fotográfico. Para amenizar as crescentes e longas especulações, recorremos ao colecionador e especialista em máquinas fotográficas antigas, Mário Bock, que nos enviou informações precisas sobre a máquina fotográfica em questão:
[visite: http://www.girafamania.com.br/introducao/amigos_colecionadores_mario.html]
Sem apresentar maiores informações sobre o homem que está sendo retratado, muitas dúvidas surgiram.
Seria realmente um fotógrafo? Ou apenas uma cena fotográfica?
O nome pertenceria deveras ao indivíduo retratado?
Este questionamento só afluiu devido ao tipo de tinta (azul, possivelmente de um caneta esferográfica) com a qual está registrado o nome encontrado no verso da fotografia. Ocorreu-nos que muito depois da factura da fotografia, houve a intenção de registrar a identidade daquele indivíduo que ora se encontrava anônimo, ou seja, numa típica atitude memorialística.
Em março de 2007, d. Judith Batista, ao conceder entrevista sobre as práticas educacionais aplicadas no Grupo-Escolar Capita-mór Galvão nos anos de 1930, reconheceu o "anônimo-fotógrafo", de pronto, d. Judith informou que o retratado tratava-se de "Luís Carneiro".
Ao anônimo, certificavasse sua identidade, aliás, confirmavasse a intenção do registro memorialístico. Quanto as dúvidas sobre a identidade do anônimo-fotografado, todas dissipadas. Surgia, de imediato, novos interesses sobre aquele instrumento do ofício fotográfico. Para amenizar as crescentes e longas especulações, recorremos ao colecionador e especialista em máquinas fotográficas antigas, Mário Bock, que nos enviou informações precisas sobre a máquina fotográfica em questão:
Esse tipo de câmera foi muita usada até a década de 1960. É uma câmera de fole de tamanho médio com características avançadas, tipo "profissional", já que expunha chapas de vidro do tamanho 12 x 18 cm que produziam fotos de excelente qualidade e ainda facilitava o retoque.
Outras câmeras, que podiam ter o mesmo tamanho já usavam filme de celulóide, em rolo, invenção da Kodak no final do século XIX.
As câmeras como a da foto eram portáteis e contavam com pequeno visor e outros sistemas de enquadramento, recursos que dispensavam o foco no vidro despolido da pare traseira, o que em câmeras maiores do tipo obrigava o uso de tripé e pano preto para para facilitar a focalização.
Tinha bons recursos, inclusive para correção de perspectiva e distorção da foto, muita precisão e geralmente vinha com objetivas alemãs de primeira qualidade, que produziam fotos muito nítidas.sem nada a dever com as atuais.
Pelo tamanho compacto, podiam ser totalmente fechadas para o transporte transformando-se numa "caixinha", estavam sempre à mão, eram práticas e rápidas de usar.
No entanto, o uso de placas de vidro - que podiam ser sensibilizadas pelo próprio fotógrafo ou compradas prontas - exigia cuidado para não quebrar, pois eram muito finas e delicadas.
Já a revelação costumava ser na hora, feita pelo próprio fotógrafo, bastando ter à mão o revelador e fixador apenas.
A câmera da foto, que tenho inúmeras do tipo na minha coleção, é dos anos de 1920. Do tipo, a mais usadas no Brasil foram as da marca Zeiss Ikon, preferidas pela alta qualidade do equipamento e da foto produzida. Seguramente é a da foto.
No entanto, pode ser também das marca Goerz e Voigtländer, bem vendidas por aqui (e mais baratas) e diversas outras, como da Agfa e Ernemann.
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